segunda-feira, 24 de maio de 2010

The End

Lost para mim terminou exatamente como começou.
Sem eu entender nada.
Sério. Não é piadinha barata não.
Terminei de assistir aos seis anos da série de madrugada, lá pelas cinco e meia da manhã [uma volta aos tempos pré-streaming quando esperávamos os torrents].
E assim, como desde o início, sem entender exatamente o que tinha assistido, fui para a World Wide Web [nunca nos esqueçamos o que esse nome representa] buscar aquilo que sozinha eu não conseguia entender.
E foi na rede que encontrei as respostas, joguei outras fora, fiz as minhas escolhas.
E sempre foi assim.

Lost foi meu portal durante seis anos.
De 2004 a 2010 vi o mundo [da comunicação] mudar do meu ponto-de-observação preferido.
Dentro dele.
Lugar que convencionei chamar o-olho-do-furacão.
Dimensão em que vivo como usuária, a Guta.

Costumo falar dos seis anos de Lost mas assisti à série durante cinco.
Lost foi lançada em 22 de setembro de 2004.
Não soube, não ouvi falar, não me conectei.
Só quando ela chegou ao Brasil - no cabo - é que comecei a ler algo aqui, outro acolá.
Não tive curiosidade.
Um dia, em 2005, jantando com duas amigas, @lustein e @nandinascimento, fui mordida.
As duas não paravam de falar sobre o seriado.
Eu não sabia o que era direito - achava que era só a história de uns sobreviventes de um desastre de avião - mas uma frase trocada entre elas me chamou atenção.
- Será que eles estão mortos?
Foi assim que nasceu meu interesse por Lost.
Exatamente a mesma pergunta que me fiz até o último frame do último dia - tantos anos depois.

Em 2005, eu ainda não sabia, mas já era uma Guta on demand.
A ideia de assistir a algo na TV, com horário pré-estabelecido, e dividido aos pedaços por comerciais [a maioria] horrorosos, me embrulhava o estômago.
Eu queria assistir a Lost - mas em DVD.
Em setembro daquele ano [2005] tinha sido lançada nos EUA a caixa da primeira temporada.
Pedi ajuda ao @SERGIO_DAVILA, colega querido de SBT Brasil, e numa de suas idas-e-vindas dos EUA ele me trouxe a caixa.
Lembro que esperei uma sexta-feira à noite, tarde, para começar.
A ideia era ver só um capítulo [antes de se chamar episódio era assim que a gente chamava, 'capítulo' - herança das novelas].
Eu tinha ponte aérea marcada no dia seguinte e precisava chegar cedo ao aeroporto.
Rá.
Eu ainda não sabia.
Mas começavam ali minhas batalhas de sono contra Lost.
A ilha me seduziu de primeira.
Como muita gente, assisti acho que a uns QUATRO episódios seguidos.
E, a contra-gosto, fui dormir querendo ver mais.
No dia seguinte, no avião, surgiu minha primeira regra Lostie, divulgada em prosa & verso.
Jamais assista ao episódio-piloto e voe no dia seguinte.
Foi uma viagem engraçada aquela.

Consumidos os episódios, parti para os extras.
Tudo ali sobre a produção me interessava.
Adorei saber que o piloto havia sido, até então, o episódio de estreia mais caro da TV americana.
As dificuldades da produção, a carcaça comprada num cemitério de aviões, o frete para o Hawaii, a autorização que não chegava.
Eu ainda não sabia mas começava ali um novo olhar meu sobre os seriados.
Além das personagens e suas histórias, passei a querer saber mais sobre quem produzia, quanto custava, como era feito.

Quanta coisa eu ainda não sabia contida numa caixa de DVDs.
Os extras me apresentaram à Michael Giacchino, o produtor musical da série.
E eu fiquei pasma ao saber que o áudio da vinheta era feito com metais retirados da carcaça real de um avião.
E não que eu fique por aí botando timbre de lata em tudo que edito - rs - mas começava ali um outro jeito de eu pensar na sonorização dos meus trabalhos.
Se hoje, eu não só presto muito mais atenção aos 'barulhos' de um filme, como leio com o maior prazer o livro de um editor de áudio e imagem, Walter Murch, acho que devo isso à Lost.

Devorada a caixa, eu ainda não sabia - rs - começava uma nova obsessão.
Não tinha como ficar esperando uma nova caixa de DVDs, sabia lá Deus quanto tempo depois a ser lançada.
Eu precisava desesperadamente saber como estavam meus castaways na segunda temporada.
Como quem tem amigos tem tudo - e eu tinha o super Piri - foi fácil.
Quer dizer, fácil não foi.
Eu tinha que alugar o Piri - amigo & anjo-da-guarda-digital - para ele baixar os epis pra mim.
Ele pacientemente queimava os DVDs.
E eu lá ansiosa a cada lote.
Era fim de 2005, eu já tinha comprado meu primeiro MacBook e o Piri, provavelmente exausto de tanto baixar episódio pra mim, me apresentou ao Tomato Torrent.
E ao ThePirateBay.Org
Foi com Lost que aprendi a baixar episódios na internet.

Aí o mundo já era outro.
Lost já tinha um universo próprio de fãs exasperados vivendo uma realidade alternativa e/ou/não paralela. Rs.
E eu fazia parte dela.
Meu status no MSN passou a ser os famosos 4-8-15-16-23-42.
Alguns amigos curiosos perguntavam o que eram os números.
Outros já sabiam.
E ao meu redor eu via cada vez mais pessoas entrando para aquele universo.
Emprestava os DVDs, evitava spoilers pra eles, ia cuidando com o maior carinho de quem ia chegando.
Éramos cada vez mais.
E eu cada vez querendo saber mais.
Os fóruns, os sites, já não bastavam.
Passei a ler livros sobre a produção de Lost.
E quanto mais eu lia, mais passava a entrar no mundo dos roteiristas, as pessoas que escreviam Lost.
Eu ainda não sabia mas começava ali uma maneira diferente de assistir às séries.
Numa realidade eu acompanhava a história em si.
Na outra, os bastidores.
Como se criava um seriado, como se dividiam os episódios, os ganchos, os arcos, a pressão da audiência, a pressão das emissoras, as censuras, as dificuldades de produção, as brigas do elenco por vaidade e dinheiro.
Isso nasceu em mim com Lost e me levou para várias outras séries.
Hoje em dia se eu frequento os fóruns dos roteiristas dos seriados e assisto a filmes e episódios com olhos de roteirista, devo a J.J.Abrams, a @DamonLindelof e a @Carlton Cuse.

Em 2006, o mundo já era pra lá de outro.
E eu já via Lost com outros olhos, muito diferentes daqueles com os quais começara um ano antes.
Na realidade da ilha, Jack já não era mais meu ídolo.
Rompi com ele ainda na primeira temporada [exibida nos EUA em 2004] quando ele e Sayid torturaram Sawyer por causa do remédio de asma da Shannon.
Três anos pós 9/11 todo mundo achou muito normal tortura em TV aberta.
Eu não.
Tenho tamanho horror à tortura que me incomodou - e muito - meu herói favorito torturar alguém.
Era sinal dos tempos.
Reflexo de um mundo assustado e covarde.
Mas eu empre me recusei a compactuar com isso.
Herói meu não tortura [deve ser por isso que nunca mergulhei em Jack Bauer].
Eu ainda não sabia mas começava ali a romper meu olhar de meramente espectadora.
Com Lost passei a acompanhar séries que me desagradavam, com heróis com os quais eu não concordava, pelo simples fato de que já não era mais apenas a história que me interessava.
Concordando ou não, eu queria saber como os roteiristas iam se virar para fazer tudo aquilo terminar.
Seria o fim da adolescência?

No campo amoroso, até então eu sempre tinha sido Jater.
Ver Kate e Swayer flertando me embrulhava o estômago.
E para piorar minha situação de Jater, meu roteirista favorito [ubberJater] tinha sido 'saído' da série por resistir à censura que a ABC impôs a partir do nono episódio da primeira temporada.
Com medo de que Lost ficasse tachada de 'sci-fi' [e isso derrubasse as vendas no mercado internacional que trata o sci-fi como nicho específico], a ABC meteu a mão na série.
Lost tinha que ser um produto para todos os nichos e a emissora obrigou os produtores a investir mais no lado humano e menos no mood 'Arquivo X'.
Confesso que isso não me abalou tanto quanto o crescimento dos Skaters.
Mesmo com raiva do Doc, eu adorava ver Jack e Kate juntos.
E - eu ainda não sabia. rs. - mas o primeiro beijo dos dois me levou a outro universo.
O das fanfics.
De tanto ver a re-edição da cena feita pelos fãs, acabei entendendo uma coisa que até então eu - profissionalmente - não tinha percebido.
Todo adolescente era um editor.
Segundo @bringthecat, amiga do twitter, fanfics não nasceram com Lost.
Parece que já existiam em Arquivo X e/ou outras séries.
Mas eu não conhecia.
Devo a Lost.

Foram tantos os portais abertos para mim por Lost que, com certeza, vou esquecer de alguns.
Mas foi graças a Lost que passei a interagir mais nas comunidades do Orkut.
Graças a Lost criei meu primeiro fake e aprendi como 'causar' nas comunidades com ele.
Foi numa comunidade de Lost que participei do meu primeiro evento virtual.
Fui, como fake, convidada a um casamento - acho que da Kate com o Jack, já nem lembro direito - no scrapbook de alguém, celebrado pelo Mr. Eko.
Adorei!
Dos eventos losties, passamos todos aos gatherings de perfis.
A festa pela festa.
Lembro que numa dessas festas virtuais tive a honra de ser DJ.
Que emoção vendo todo mundo dançar virtualmente minhas músicas. Rs.
Numa outra festa, alguém tirou a roupa e começou a dançar em cima da mesa.
E em outra, foi uma Claire fake quem lá pelas duas e tantas da manhã começou a transar com alguém [seria Jack?] no meio da festa, na frente de todo mundo.
Bom, aí eu sabia - risos - era a primeira vez que eu via alguém fazendo sexo virtual num scrapbook.
Devo essa também a Lost :)

Lost me levou a muitos outros lugares.
Para ver as entrevistas ou fotos dos atores passei a ler várias revistas, entre elas, as especiais dedicadas exclusivamente às temporadas de seriados.
Também passei a catar na web links de vários talk-shows.
E assim ia conhecendo outros tipos de programas, publicações, outras visões editoriais, universos que antes eu não conhecia.
Por causa de Lost passei a seguir, religiosamente, os colunistas da TV americana.
Onde quer que eles estivessem: revistas, web ou TV.
@MichaelAusiello, @KristinDSantos, @EWDocJensen.
E meu ídolo Stephen King.
Era uma honra participar da mesma ignorância que ele, também fã da série.
E que honra ter uma pergunta respondida live no chat da @KristinDSantos, do E!, na época em que ela nem era 'Santos', sobrenome adquirido do marido brasileiro, e botava umas frases em português tosco para os leitores brazucas.
Pois é.
Foi graças a Lost que eu comecei a participar de chats internacionais.
Eu ainda não sabia mas o mundo tinha ficado muito mais próximo - flat & crowded é verdade - mas próximo.

Sim, é claro que eu via séries antes de Lost.
Sempre gostei.
Como para muita gente, foi a evolução natural após os desenhos animados.
Sou cria de tanta coisa que nem consigo enumerar.
Lassie e Flipper eram séries?
Ísis, Mulher Maravilha, Mulher Biônica, O Homem de Seis Milhões de Dólares [isso ainda é dinheiro hoje? rs], O Homem do Fundo do Mar? Eram séries também?
Eu não lembro se as histórias tinham continuidade.
Lembro da solidão do Incrível Hulk, da melancolia dos The Waltons, da histrionia do Batman, e dos bonitões por quem eu, moleca, suspirava, Os Dukes de Hazzard, Chips, Hawaii 5-0.
É tanta coisa que devo estar esquecendo várias.
Quem lembrar de séries dessa época, please, posta nos comentários.
Time-traveller?
É claro que eu era fã de Túnel do Tempo, assim como de Terra de Gigantes, Planeta dos Macacos e do impagável Dr. Smith, de Perdidos no Espaço.
E se tem um seriado que marcou minha infância, foi Star Trek, Jornada nas Estrelas, a série que me levava 'audaciosamente aonde nenhum homem jamais havia estado'.
Mas todos esses seriados são de uma linha diferente de séries - linha essa que existe até hoje.
São não-lineares.
As histórias são fechadas em si por episódio e não faz muita diferença se você não vir na ordem em que eles são exibidos.

Acho que a primeira série a que eu assisti em que era importante 'ver na ordem certa' foi Dallas.
Posso estar enganada, mas minha memória obtusa me diz que sim.
Depois lembro de Barrados no Baile.
As aventuras dos ricos de Beverly Hills me empolgavam [ao mesmo tempo em que eu rolava de rir com os disparates não-lineares de Alf - o ET Teimoso].
Também fui fã de Miami Vice.
Lembro que morava nos EUA, na Califórnia, quando lançaram Os Simpsons, em dezembro de 1989.
A gente não saía de casa domingo à noite para ver.
Mas se perdesse um, tudo bem, tinha um novo Homer engraçado para ver no domingo seguinte.
Nessa mesma época, fim dos anos 80/início dos anos 90, me encantei com The Cosby Show.
Adorava.
E concordo com alguém do The New York Times que escreveu que se hoje Obama é presidente, ele deve isso - em parte - a Bill Cosby.
Também acho.

E assim fui me relacionando com as séries.
Twin Peaks, por exemplo, - um dos primeiros grandes fenômenos da cultura televisiva que convencionamos chamar de pop - não me pegou.
Não me interessei por aquelas personagens sombrias, esquisitas, escatológicas, tonitruantes.
O universo freak de David Lynch nunca me seduziu.
Também nunca me encantei com o humor ácido e corrosivo [so new yorker] - que tanto amo - de Seinfeld. [não é uma contradição alguém amar tanto NY e nunca ter visto Seinfeld? rs].
Assisti a um pouco de Sex & The City e Sopranos porque morava em NY e comentar os episódios fazia parte do dia-a-dia da cidade. Rs.
Nunca assisti a um episódio inteiro de Arquivo X.
Mas o porquê de eu estar enumerando todo esse meu relacionamento aleatório com as séries é que fui dormir após terminar de ver Lost com exatamente a mesma pergunta que me fiz quando acordei no dia seguinte após ver os quatro primeiros episódios:
- Por que esse seriado me atrai tanto?

Seis/cinco anos depois, acho que finalmente consigo responder a essa pergunta.
É que o mundo mudou muito nos anos 2000.
E Lost foi um companheiro e tanto das minhas mudanças nele.
Se hoje sou muito mais complacente com as barbaridades ditas no Twitter - rs - é porque atravessei a agressividade das discussões nas comunidades intolerantes - ou não - de Lost.
Graças a Lost me conectei aos fóruns mundiais, aos chats, a postar comentários, a conversar com quem nunca encontrei.
Fiz amigos, descobri livros, os podcasts, vi nascer blogs, os webisodes, me enfronhei na tecnologia, fui fake, fui real, reli Alice, mergulhei em Battlestar Galactica, discuti pirataria, varei madrugadas, descobri o megaupload, o TVU player, dei xiliques com as travadas do Justin.Tv, passei batida pelos easter eggs, mas procurei na Wikipedia cada citação.
E a cada vez que eu procurava algo que não conhecia, era uma viagem a algum lugar 'onde audaciosamente eu nunca havia estado'.
Com Lost aprendi, quase sem perceber, o que era sharing.
Compartilhar.
A informação, o torrent, a legenda, a piada sem graça, a dúvida, a raiva do episódio idiota, os spoilers, o xingamento ao roteirista, à emissora e o apedrejamento ao tradutor.
Com Lost fui global na última instância que uma pessoa pode ser sozinha no seu laptop.
Pois é.
Quem diria.
Uma ilha foi o que me levou ao lugar que 'audaciosamente eu jamais havia estado', a World Wide Web.
Uma rede mundial de pessoas.

Ah, sim, o que eu achei do fim de Lost?
Gostei.
Acho que qualquer que fosse o final eu iria gostar.
Como disse o @Alelex88 - autor de zilhões de brinkstweets por minuto - para quem estava online, domingo à noite, reclamando do final de Lost no Twitter:
O IMPORTANTE É A JORNADA [assim em capsloka mesmo. rs.].
Pra mim Lost foi isso.
Não me importa o que era, o que não foi, o que deixou de ser. [pra ser sincera odiei um casalzinho feito de qualquer jeito lá no final. rs.]
O importante foi o caminho.
E eu adorei.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pac Man - 30 Anos Hoje

Não vou nem começar o post perguntando se você acessou o Google hoje (21/5) porque É CLARO que você já deu uma 'googada'.
Nããão?
Bem, então por favor escreva um post para o Migrante sobre isso.
O Dia Em Que Não Acessei o Google.
Porque acho que não tem um dia em que eu não acesse o Google para alguma coisa.
Nem que seja por preguiça de achar onde eu botei aquele-link-que-agora-eu-preciso-tanto.
Mas, ok, chega de desvios, vamos voltar ao título desse post.
O Google Doodle de hoje é o Doodle mais legal dos últimos tempos.
Para comemorar os 30 Anos do Pac Man, o Google botou o joguinho lá para a gente no alto da página.
Tem musiquinha e tudo.
E se você clicou em 'Insert Coin' viu que dá para jogar, né?
Adorei.
Por vários motivos.
Um porque sou muito fã de Doodles.
E esse superou todos os outros doodles. ever.
Dois porque sou muito muito muito fã de Pac Man.
Ano passado falei sobre ele na coluna i-Digital que escrevo na Revista do Shopping Iguatemi.
O que mais gosto no Pac Man é o fato dele ter sobrevivido à todas as plataformas.
Se mantém vivo até hoje.
E, pra quem não sabe, todo ano tem campeonato mundial dele em NY.
Pac Man começou nas máquinas verticais dos antigos fliperamas.
Depois foi pro Atari e fez sucesso no antigo Game Boy.
Hoje em dia está no Xbox, no Wii, no iPod, no iTouch, no meu iPhone e advinha qual o primeiro app que botei pra dentro do meu iPad???? Rs.
Pois é.
Sobreviver à todas as Eras dos Games não é pouco não.
Trinta anos?
Só um clássico.
Uma ideia simples que entrou para a cultura pop de dois séculos.
Porque eu acredito que Pac Man ainda vai reinar por muito tempo.
Uma bolinha amarela comilona num labirinto.
E quatro fantasminhas pra te infernizar [Blinky, Pinky, Inky e Clyde].
Entrou para a história.

De Todas As Fotos

Que eu já vi na vida do Flatiron essa é a minha favorita.
É também a minha foto favorita do Elliot Erwitt.
Para ser sincera, gosto mais até do que da foto do beijo da Segunda Guerra.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cine Mabuya

Fernando de Noronha ganha hoje à noite (19/5) seu primeiro cinema.
Cine Mabuya.
É assim que foi batizada a sala de cinema mais ao leste do Brasil!
Rs.
Vai funcionar no Clube das Mães.
Tem 60 lugares.
É uma espécie de cineclube afiliado ao Cine Mais Cultura [programa de exibição não-comercial de filmes em áreas rurais e urbanas onde não existem cinemas].
No começo as sessões- sempre de filmes nacionais - serão aos domingos, às 20h.
E o mais legal é que a escolha do filme a ser exibido vai ser feita por votação popular.
Para hoje, noite de estreia, os moradores (e turistas que estiverem por lá) vão poder escolher entre Baile Perfumado, Amor & Cia e Cinema, Aspirinas e Urubus.
Bacana, né?
Fiquei feliz pelos amigos noronhenses.

domingo, 16 de maio de 2010

A Quem Interessar Possa

O carregador do iPad e do iPhone são compatíveis.
O que significa uma tralha a menos para carregar.
Agradecida, Steve.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

G.R.R.R.R.R.

Abuso realmente não tem limites.
Vejam essa novidade que eu descobri com o iPad.
Há anos eu pago o Boingo, um provedor de wi-fi mundial com zilhares de hotspots em todo o mundo.
Principalmente em tudo quanto é aeroporto - incluindo os do Brasil onde, na pré-história dos modem wi-fi das maravilhosas operadoras brazucas, eu NUNCA conseguia acessar a internet via a maravilhosa empresa que oferecia o serviço.
Quando comecei a usar o iPad pensei, 'Boingo' nele.
Por isso, assim como fiz com outros Apps, transferi o Boingo App que eu tenho no lap para o iPad.
Aí fui dar uma 'banda' lá no High Line Park.
Qual não foi a felicidade ao descobrir que o parque era um hotspot.
Mas não consegui usar o wi-fi.
Achei estranho mas pensei que talvez o problema fosse na rede deles e deixei pra lá.
Na volta para o Brasil cheguei no JFK e fui usar o Boingo - que, insisto, pago caro e em DÓLAR fielmente.
Guess what?
Não funciona no iPad!
Tive um xilique.
Sabe o que eles dizem?
Entra uma mensagem no App dizendo que se eu usava aquela conta num outro 'device', não iria funcionar neste.
Ou seja a minha 'mobile account' não funciona no tabletão [como eu chamo o iPad quando estou irritada. quando estou de bom humor é tabletinho querido].
Ah, vá!
Pô, se eu pago, onde eu vou usar é problema meu, não?
Não.
E qual a saída que eles oferecem?
Baixar um App específico pro iPad - até aí ok - e pagar OUTRA conta.
J.U.R.O.
Ou seja, eu pago Boingo 2x.
Fala sério.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Saudades

Do Tim Hortons.
Se você já viajou pelo Canadá você provavelmente já entrou num.
É uma das cadeias de comida mais simpáticas do planeta.
Como os canadenses.
Foi criada em 64 por um jogador de hockey famoso do Canadá.
Chamado Tim Hortons, of course.
Rs.
O mais legal do TH é que a comida é boa - e barata!
Bate de longe todas as outras.
Durante as Olimpíadas de Inverno, em Vancouver, era um point.
Uma delícia comer comida boa sem se sentir assaltado pelos preços.
Por isso qual não foi minha surpresa achar um sem querer aqui em NY.
Esse aí fica escondidinho, num cantinho escuro da Penn Station, logo depois das escadas rolantes de quem entra pelo Madison Square Garden.
Tomar café-da-manhã no Tim Hortons mora no meu coração!

You Are What You Read[2}

Adorei

É uma campanha da Barnes & Noble.
Se chama 'Você é o que você Lê'.
Agree.
ps. clique na foto para ver melhor os títulos

I.L.U.V.N.Y.

Mudanças Climáticas

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Yoga Para Baixinhos

Empire State Of Mind



Yeah, I'm ma up at Brooklyn / Now I'm down in Tribecca / Right next to DeNiro / But I'll be hood forever / I'm the new Sinatra /
And since I made it here / I can make it anywhere / Yeah they love me everywhere / I used to cop in Harlem / All of my Dominicans / Right there up on Broadway / Brought me back to that McDonald's

Took it to my stash spot / 5-60 State street / Catch me in the kitchen like a Simmons whipping Pastry / Cruising down 8th street / Off white Lexus / Driving so slow but BK is from Texas / Me I'm up at Bed Study / Home of that boy Biggie /
Now I live on billboard / And I brought my boys with me / Say what up to Ty Ty, still sipping Mai-tai / Sitting court side Knicks and Nets give me high fives / N-gga I be Spiked out, I can trip a referee / Tell by my attitude that I most definitely from

[Alicia Keys:] In New York / Concrete jungle where dreams are made of / There's nothing you can't do / Now you're in New York / These streets will make you feel brand new / The lights will inspire you / Let's hear it for New York, New York, New York /

[Jay-Z:] I made you hot nigga / Catch me at the X with OG at a Yankee game / Shit I made the Yankee hat more famous than a yankee can / You should know I bleed Blue, but I ain't a crip tho / But I got a gang of niggas walking with my clique though /
Welcome to the melting pot / Corners where we selling rocks / Afrika bambaataa shit / Home of the hip hop / Yellow cap, gypsy cap, dollar cab, holla back / For foreigners it aint fitted they forgot how to act / 8 million stories out there and their naked /

Cities is a pity half of y'all won't make it / Me I gotta plug Special Ed and I got it made / If Jeezy's paying LeBron, I'm paying Dwayne Wade / 3 dice cee-lo / 3 card Monte / Labor day parade, rest in peace Bob Marley / Statue of Liberty, long live the World trade / Long live the king yo / I'm from the empire state that's

[Repeat Chorus:]

[Jay-Z:] Lights is blinding / Girls need blinders / So they can step out of bounds quick / The side lines is blind with casualties / Who sipping life casually, then gradually become worse / Don't bite the apple Eve / Caught up in the in crowd / Now your in-style / And in the winter gets cold en vogue with your skin out / The city of sin is a pity on a whim / Good girls gone bad, the cities filled with them / Mami took a bus trip and now she got her bust out / Everybody ride her, just like a bus route /
Hail Mary to the city your a Virgin / And Jesus can't save you life starts when the church ends,

Came here for school, graduated to the high life / Ball players, rap stars, addicted to the limelight / MDMA got you feeling like a champion / The city never sleeps better slip you a Ambient

[Repeat Chorus:]

[Alicia Keys:] One hand in the air for the big city / Street lights, big dreams all looking pretty / No place in the World that can compare / Put your lighters in the air, everybody say yeah / Come on, come / Yeah

[Repeat Chorus:]

Apple Store (9th Ave & 14thSt) - By Renata Ginzburg

Minamoto Kitchoan - A Humble Fan

domingo, 9 de maio de 2010

iPad Em Números

Ok.
A Apple já vendeu 1 milhão de iPads.
999.999 + o meu -;)
Nós, os fanáticos, já baixamos da App Store DOZE MILHÕES de aplicativos para o iPad.
Pelo menos cinco mil aplicativos já foram criados especificamente para o iPad, levando em conta a interface de toque, tela grandona e qualidade gráfica
E - como eu sempre digo - quem gosta de ler vai ler em qualquer coisa.
Já foram baixados mais de UM MILHÃO E MEIO de livros da nova iBookstore.

Brazil, Please, Steeeve!

A Apple divulgou ontem a lista dos próximos países a receber o iPad.
Por enquanto nadica de Brasil.
Na última sexta-feira de maio, dia 28, começa a venda de iPads na Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Suíça e Grã-Bretanha.
Em julho é a vez dos felizardos da Áustria, Bélgica, Hong Kong, Irlanda, Luxembrurgo, México, Holanda, Nova Zelândia e Cingapura.
Ou seja, tudo indica que pelo menos até agosto nada de Brasil.

iPad - A Saga Continua

O bom de ser uma pessoa lowtech é que a gente leva dias e dias para ir descobrindo o óbvio.
E isso pode ser divertido.
Todo dia passo numa Apple Store para tirar a 'dúvida do dia'.
E o mais legal?
É que muitas vezes ninguém também sabe explicar.
Uahuahuahauahauahuahauah.
Os vendedores da Apple estão tão perdidos quanto nós consumidores.
A falta de treinamento deles é tanta que, pasmem, em alguns casos EU descobri a solução da dúvida e expliquei pra eles.
Huh.
Eu - a genius bar?
Mereço desconto.
Mas vamos lá às novas descobertas ululantes.

1) Bateria - A melhor coisa do iPad é realmente não se preocupar com a bateria. Porque ela dura. E parece que dez horas mesmo,
conforme o prometido. O @mashable fez o teste. Aliás, pra mim, uma das melhores avaliações do iPad 3G foi feita por ele. Se te interessar, leia The Good, the Bad and The Ugly[REVIEW]. E se você é uma daquelas muitas pessoas traumatizadas com a pouca duração da bateria do seu antigo iPod, aí é que você me entende.

2) Preguiça - Se você - assim como eu - também morre de preguiça de montar uma nova lista [que te levou séculos para fazer] de
Favoritos lá na Bookmarks Bar, bingo! Se você tem Mac, dá para syncar. Fiquei felicíssima com isso. Um luxo.

3) iBook - Só para esclarecer a dúvida do post anterior. A sua conta no iBook é vinculada à sua conta no iTunes, ou seja, se você não tiver conta gringa, não compra nada mesmo.

4) Kindle - Por falar em The Good, The Bad and The Ugly, aqui vai o The Bad do Kindle, no iPad. Você consegue transferir todos os seus livros, mas não os seus jornais [revistas ainda não tentei]. Estava eu meio que revoltada com o fato e fui lá na Apple Store para tirar a dúvida. O vendedor também não sabia, porque, segundo ele, ele não usa o aplicativo do Kindle. Sentiu, né? Se o vendedor não usar o que você precisa saber, lascou-se, porque ele só sabe o que ele também teve dúvida. Alô, Steve Jobs, treinamento para os funcionários, já ouviu falar? Daí fuçando comigo aqui e ali ele também chegou à conclusão de que não rola. Mas, segundo ele, isso não é nenhum problema porque, afinal, por que diabos eu ia querer transferir uma edição comprada do NYT do Kindle pro iPad, se eu posso ler a mesma edição de graça no site do NYT no iPad? Eeer, bem, ahn, é, ele tem razão. Mas não acho certo. Porque olha minha situação. Estou viajando em algum lugar onde não tem wifi, logo não consigo acessar o site do NYT. Mas o Kindle é 3G, ou seja, consigo comprar o NYT em qualquer lugar [claro desde que não seja nas montanhas remotas do Congo, ok]. Então eu usaria o Kindle pra comprar o NYT (ou outro jornal e revista) e para não ter que ficar andando para cima e para baixo com o Kindle + o iPad, botaria o conteúdo todo no iPad, pô! É um saco. Todos esses vendedores da Apple acham que o mundo é wifi. Qualquer dia conto aqui o dia em que tive que duelar com um deles para conseguir comprar um telephone cord [lembram desse negócio?]

5) NYT - Mais um mico pago. Esse negócio que o povo fica falando de 'jornal tal' e 'revista tal' para o iPad, em alguns casos, é conversa para o boi ir dormir. Ou eu sou muito tapada [ok, é uma possibilidade] ou esse povo todo fica te induzindo a achar que vai ter um APP para você ler essas publicações no iPad. Bullshit. A maioria não tem App não senhor. Salvas poucas exceções, o jeito é ler na web, igual a gente faz no computador. Claro que eles desenvolvem techs especiais, porque aquilo que roda em flash no seu computador, no iPad vai ter que rodar em outra coisa. Mas não pague o mico, como eu, de ficar procurando na App Store um aplicativo para ler o NYT no iPad. O NYT até tem um App, o NYT Editor's Choice, uma seleçãozinha mixuruca de alguns destaques. Achei fraco pacas. Para ler tudo o jeito é ler no www.nytimes.com. O Estadão - abração pro @PedroDória - é uma das poucas publicações brasileiras que já tem um App ESPECÍFICO para o iPad. É o ESTADÃO TABLET. Alguns outros [a la NYT] tem APPs antigos desenvolvidos para o iPhone. Mas é isso. Por enquanto, pra mim, o App brazuca mais bacaninha é o da Época. Se chama ÉPOCA DIGITAL. O design é muito legal. Parabéns para os caras. Gostei muito. Vou usar bastante.

6) FLICKR & FACEBOOK - Ou o dia em que eu dei aula para os vendedores da Apple. Tô eu lá animadíssima com meu tablet[adoro escrever isso], quando quis uploadar uma foto no Facebook. Rá. Não tem como. Fui lá no vendedor. Ele - até que para minha sorte - usava o Facebook, oh, thanks Lord. Mas nunca tinha se preocupado com isso. Resultado, tenta daqui, tenta de lá, tenta por e-mail, e nada. Qual o caminho? Ir na App Store e baixar um aplicativo. Afinal, pô, Facebook, a maior rede social do mundo, né, 400 milhões de usuários e tal, cadê? Pensa que tem? Tem nada. Pra iPad só tem 2 Apps específicos, um para chat e outro para rodar vídeo [os dois pagos, diga-se de passagem]. App só o do iPhone. E assim ficamos. Segundo dois vendedores [sim, porque eu sempre chamo outro quando um empaca e logo temos uma rodinha], não tinha jeito. Mas sabe como é, né? 'Sou brasileiro e não desisto nunca', não me conformei. Abandonei os dois manés e fui lá pro meu canto na loja. Fuça daqui, fuça dali, pensei, bem, será que essa droga não uploada pelo App do iPhone? Bingo! Funcionou! La-ra-ri-la-ra-rá. Voltei lá e ensinei pros dois. Favor ensinar pra quem tiver a mesma dúvida, tá, descolados-de-meia-tigela. E com isso resolvi também o problema do Flickr. É quase a mesma coisa. Quem quer Flickr, quer subir foto, né, pelo amor de Deus. Também não há App de iPad que não seja específico. Apesar de que tem um pago, chamado flickr Photos, que pode ser que suba. Mas eu não quis 'pagar para ver'. Rs. Portanto fica a dica, se quiser uploadar de graça, baixa o do iPhone e uploada por ele. Não sei dizer sobre a resolução. Parece que fica pior. Vou perguntar pra Renata Ginzburg, amiga que tem um ubberflickr de NY e depois conto.

7) Gmail - Aí o bicho pegou. Essa nem eu - nem os vendedores - descobrimos ainda. Ao configurar o Gmail como conta no iPad, ele te dá uma opção legal de, num clique num ícone no alto da tela, você arquivar aquele e-mail numa das suas pastinhas. Lindo. O problema é se você quiser criar uma pastinha nova. Ninguém sabe como. Eu tentei, os vendedores tentaram, o chefe dos vendedores tentou, ninguém conseguiu. Well. Se alguém aí descobrir, pelo amor de Deus me conta. Por enquanto o jeito é abrir a nova pastinha no seu computador mesmo, e só no próximo acesso ao iPad você arquiva o e-mail lá.

E assim vamos vivendo, eu, o tablet, e a dúvida nossa de cada dia.
Tô adorando brincar de iPad.
Bisous.

Dia Das Mães. Cute.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uia! Já Viram O Doodle?


170 Anos de Tchaikovsky.
Ballet de San Francisco.
Cool.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

iPad For Dummies


Ok, vamos lá.
Se você - assim como eu - é meio dummy e tem as dúvidas mais estapafúrdias perante os gadgtes, esse post pode te ajudar a pagar menos mico - como eu paguei - na hora de brincar pela primeira vez com seu iPad.

1) Brincar. Sim, porque acho que o iPad é mesmo for fun. Se você não se entusiasmar com um, não vai te fazer falta. Em compensação se você tiver um, vai se divertir a rodo.

2) E o Kindle? Aaaaah, boa notícia. Eu amo o Kindle. E fiquei com medo de como ia ser a relação dele com o iPad. Os dois se falam. Isso mesmo. Você pode usar sua conta da Kindle Store e inclusive baixar no iPad tudo que você tem no seu Kindle. Show. A tela anti-reflexiva do Kindle é superior, isso ninguém tira de Jeff Bezos. Mas em compensação as fotos e ilustrações ficam trocentas vezes mais legais no iPad. Sim, tem bookmarks, page location, tudo aquilo. Use sem medo de ser feliz.

3) A iBook store? Putz, confesso que quando botei meu Kindle pra dentro do iPad esqueci dela. Parece que só vende pros EUA, né? Nem sei, vou ver se checo e conto depois. Na verdade sou muito feliz com a Kindle Store e não tô muito preocupada com a iBook.

4) Flash Crisis. É isso mesmo. Esqueça Farmville, Mafia Wars e o álbum de figurinhas da Copa no site da Fifa. No flash, no game. E quando a gente tenta baixar, entra uma mensagem da Apple dizendo que temporariamente Adobe Flash não roda.
Bem, dá pra receber os gifts da Farm e mandar presente de volta. Mas brincar dentro da fazendinha, plantar e colher etc, esqueça. Até que as duas empresas façam as pazes.

5) Copy & Paste. Sei não. Acho que depois de ter pago o mico de ter lançado o iPhone sem copy & paste Steve Jobs ficou meio traumatizado. Chega a dar no saco. Você mal encosta na tela e já aparece a opção de copy. Trauma para sempre. Só pode.

6) A tela é muito reflexiva? Pra caramba. Quem não gosta vai rebolar pra se acostumar. Sem falar que mão de mulher tem sempre resíduo de maquiagem, né? Pois é. Suja que é uma beleza. Imagine um iPhone gigante gorduroso. É assim que fica.

7) Skype. Para evitar o mico de ficar falando com uma bandeja enorme, usamos um fone, certo? Mas cuidado. Alguns fones mais antigos não funcionam no iPad. Cheguei a comprar um JawBone [aquele do Bluetooth] mas devolvi na hora. Não rola. Tentei usar um Apple earphone com mic velhinho, já encardidinho, e o mic não funcionava. Os geniuses me sugeriram comprar um earphone igual porém mais novo, já feito sob a égide do iPhone 3G. Funcionou na hora e com qualidade muito melhor.

8) Cases. Apesar de amar Belkin, troquei pelo oficial da Apple. É que o da Apple dá pra gente deixar o iPad inclinado, o que facilita a leitura e a digitação. O neoprene mais fashion é o da Lucky Brands. Mas se usar o da Apple não dá pra usar mais nenhum. Pense bem antes de escolher.

9) E qual o maior mico que eu paguei com o iPad nas primeiras 24h? Putz, esse foi ridículo. Fui chorar minhas pitangas com o vendedor da Apple e mostrar o quanto eu era relapsa, afinal, puxa, mal tinha comprado o iPad e a tela já estava toda arranhada, eu me odiava e tal. Ele riu. Não era arranhão. Os riscos eram do wallpaper. Uma noite com estrelas cadentes. Achei que os risquinhos eram culpa do meu desleixo. Juro por Deus que ele são iguaizinhos a uns arranhões. O vendedor me sugeriu mudar pro wallpaper da Terra. Mudado. A Terra não tem risquinhos.

Bem, essas são as primeiras considerações. Vou postando aqui conforme as dúvidas - e micos -forem surgindo.
I'm in love.

Migrante Em NY - VI - Spring 2010

Aqui estou eu mais uma vez no lugar onde mais gosto de ir.
Antigamente eu chegava aqui e a primeira coisa a fazer era blogar aqui no Migrante.
Vejam a quantidade de posts nos Migrantes Em NY à esquerda.
Mas, como muitos de vocês já sabem, este blog anda às moscas, assassinado aos poucos pelas redes sociais onde agora passo a maior parte do tempo.
[a quem interessar possa a nova rede em que estou viciada é o foursquare. se quiser acompanhar as andanças por manhattan é só me procurar lá => MigranteDigital]
Mas o bom da vida é que ela não se repete.
Lembrei que já houve um tempo em que quando eu chegava aqui a primeira coisa a fazer era correr pra Apple Store.
E olha que só tinha a do Soho.
Depois passei a correr para a da Quinta Avenida.
Hoje em dia corro, em geral no segundo dia, para a que estiver mais próxima [já são quatro].
Depois veio o tempo em que eu corria para achar uma rede wi-fi e blogar o primeiro post no Migrante.
Depois passei a correr para twittar.
Agora é foursquare ali enquanto não tem nada para fazer esperando as malas na esteira.
E ao adentrar Manhattan, confesso.
Dessa vez não fui porque ficou tarde.
Mas, de coração, a primeira coisa que eu gosto de fazer quando chego aqui é correr para o Yonah Schimmel.
Meu knish preferido no mundo.
Only in NY.