Todo Poder Ao

Consumidor.
Que mais uma vez venceu.
Tá vendo a embalagem nova do suco de laranja Tropicana aí em cima?
Pois a PepsiCo, dona do suco, deve anunciar ainda hoje o fim dessa embalagem que eles inventaram em janeiro.
Em março volta a embalagem tradicional.
E a que se deve tal gesto?
À gritaria do consumidor.
Que se indignou com o abandono da velha laranja-símbolo em prol de um suposto contemporâneo layout.
'Queremos nossa laranja de volta.'
'E o nosso canudinho.'
Espernearam.
Em e-mails e ligações ao SAC.
'Feia', 'Estúpida', 'Genérica', 'Marca de Supermercado', foram alguns dos nomes dados à nova imagem.
'Esse pessoal de design de embalagem compra suco de laranja?', reclamou alguém.
E ainda teve gente que chiou da nova embalagem dificultar distinguir a marca Tropicana das outras.
Pois é.
Antigamente demorava para cair a ficha de uma empresa de que os consumidores não tinham gostado de alguma mudança no produto.
Agora não.
O mundo ficou online.
A velha laranja está de volta.
Mais sobre o imbroglio no NYT.

E O Oscar Foi

No Twitter, claro.
Eu torci passionalmente para Slumdog Millionaire.
Um slumdog filme.
Perdeu estúdio antes da estreia [ops, reforma].
Quase que pulava o cinema e ia direto para o vídeo.
Triunfo mais hollywoodiano impossível.
No mais gosto mesmo é de entender as bilheterias.
The Curious Case of Benjamin Button [nomeado em treze categorias, levou três delas] já faturou 176 milhões de dólares mundo afora.
Só que custou 150 milhões.
Noves fora, pouco lucro.
Rindo mesmo está a Warner.
Somando tudo o Cavaleiro das Trevas faturou 1 bilhão de dólares.
Tudo, quer dizer, sem contar o DVD.
Onde serão outros quinhentos [só expressão, tá?]
Os queridinhos The Reader/O Leitor, Milk e Vicky Cristina Barcelona, foram solenemente ignorados na bilheteria americana.
Sucesso só mesmo de crítica.
The Reader conseguiu angariar até agora 23.2 milhões.
Milk, 28.2 milhões.
E Vicky tá indo para DVD com apenas 23 milhões na conta.
Nã adianta.
Americano gosta mesmo é de blockbuster.

Todo Mundo Mais Velho Hoje

Drew Barrymore, a mocinha que começou a vida de amizade com um E.T., hoje faz 34 anos.
Kyle MacLachlan, eterno Dale Cooper, 50.
E Jonathan Demme, um dia Something Wild, 65.

Alôrr

Diz o IBGE que já somos 193 milhões de brazuqueiros.
Diz a Anatel, com 151,9 milhões de celulares ativos.
Só em janeiro foram 1,3 milhão de novas habilitações.

E quanto dá para cada um?
79,8 celulares para cada 100 habitantes.

Quem tem mais?
O Distrito Federal.
Onde há mais de um aparelho para cada habitante.
Vai entender.

E como falamos?
Falamos pré-pago.
81,59%.
Só 18,41% de nós falamos pós-pago.

E quem lucra com isso?
Em primeiro lugar, a Vivo - com 29,81% de nossas contas.
Em segundo, a Claro - 25,73%.
Depois a TIM - 24,06%.
Por último a Oi - 20,03% incluindo a Brasil Telecom comprada ano passado.

E o 3G?
Ih, esse ainda é piá.
Com um ano de vida, tem apenas 1,98 milhão de usuários.
Por aqui quem reina é o GSM - 135,5 milhões de clientes.
CDMA tem apenas 12,3 milhões.

.

Entre o MIT e O Timor

O Sexto Sentido.
Ok.
O TED foi incrível.
Os meninos do MIT subiram lá e mostraram o mais incrível Wearable Computer que nós já tínhamos visto.
Tudo que Bill Gates tinha dito ao Charlie Rose foi provado.
Qualquer superfície será uma tela.
A rede estará ao nosso redor.
Anywhere. Everywhere.
E por 350 dólares.
O suficiente para uma webcam baratinha, um smartphone wifi e um mini-projetor.
Simples.
O futuro já é passado.
Basta Ver para Crer.

TED na Califórnia.
Mobile World Congress em Barcelona.
Thumbs up, brothers.
Mas aí vem o Global Voices.
Para nos acordar de ressaca.
Timor: 9 anos de internet, só um ISP e um grande abismo digital.
Choque de realidade.
O primeiro computador só chegou ao Timor Leste no início dos anos 90.
A primeira conexão com a internet foi estabelecida em 2 de fevereiro de 2000, graças à UNPD, o povo da ONU.
O país mais pobre da Ásia.
40% da população pobre e desempregada.

Até 2004 só o governo tinha computadores.
Mil.
Apenas 70 deles com conexão à internet.
Hoje a Universidade Federal de Timor Leste já tem.
56Kbps de conexão.
Só 40 computadores ligados.
Conta de três mil dólares por mês.

O governo do Timor tem 13 Mbps de banda para acesso ao exterior.
6Mbps para uso do governo.
7Mbps para o resto do país.
Na sua casa sua banda é de quanto?
Dois? Quatro?

Em 2006, alvíssaras.
No país de 1 milhão e 100 mil habitantes, 1.200 usuários.
Conexão ruim.
Lenta.
Sofrida.
Um esforço de tempo.
Trinta segundos para entrar uma senha.
Mas ainda assim, olha que legal.
Aos poucos vai crescendo o número de sites em tetum, língua nativa.

E por que Timor precisa diminuir este abismo?
Por vários e imprescindíveis motivos.
Porém.
Mais do que para que o Timor conheça o mundo.
Para que o mundo conheça mais o Timor.
Um país tão bonito quanto instável - uma gente tão alegre quanto sofrida.
Em 2006, durante os conflitos que deixaram mortos espalhados pelas ruas, apenas um site mantinha informações sobre as ações.
O Suara Timor Lorosae, hoje, infelizmente, inativo.

Entre o Sexto Sentido de Massachusetts e o sudeste da Ásia, abismos como esses podem ser redimidos.
A África está aí para provar.
Eu, por exemplo, já entrei numa lanhouse na fronteira do Congo com a Ruanda e li o Uol Notícias.
Se a África pode, o Timor também pode.

Vale a pena ler o artigo de Sara Moreira, de onde retirei as informações postadas aqui.
O link é esse.

E vamos combinar.
Toda vez que o mundo estiver girando rápido demais, é hora de dar uma passadinha no Global Voices.
Afinal, a Terra tem que girar para todos.

Google Goes Carnevale

Nossa

Quanto tempo sem blogar!
Culpa da viagem?
Não.
Culpa do Twitter.
Afinal, todos nós estamos twittando mais e blogando menos, não?
Microblogging, definitivamente, é um novo capítulo da webstória.
Afinal, como resistir a acompanhar um almoço de Neil Gaiman com Neil Jordan, contado por um deles em pessoa.
Fiquei sabendo que os dois comeram peixe.
E que conversaram sobre o roteiro que Neil Jordan está fazendo para The Graveyard Book.
Gaiman adorou.
Mais sharing impossível.

Aêêê

Facebook recuou..
Hoje todo mundo acordou com aviso na página.
Voltaram ao antigo Terms of Service.
Enquanto pensam.
Valeu a pena cornetearmos.
Abuso TEM limite.

Agora Animou

Também conhecido como 'O Bicho Irá Pegar'.
O EPIC - Electronic Privacy Information Center - instituição pública americana que defende os direitos civis na internet - vai entrar com queixa formal contra o Facebook na Federal Trade Comission deles.
O EPIC quer que os Termos de Serviços do Facebook voltem ao que eram antes de 4 de fevereiro. Post abaixo.
Segundo a PC World, o EPIC ia entrar com a tal queixa ainda hoje.
As reclamações não param.
Mais de 38 mil pessoas já aderiram - no próprio Facebook - a uma comunidade contra as novas regras.
Mas engraçada mesmo foi a declaração do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.
Ele disse que nós, usuários, somos donos da nossa informação.
Jura?
E que o Facebook não iria compartilhá-la de um modo que nós não gostássemos.
Puxa, Mark Zuckeberg sabe o que eu gosto.
Hmmm.

By PerezHilton.Com - Pós Novos TOS

MWC

Começou hoje em Barcelona o Mobile World Congress.
Com 5 mil pessoas a menos.
Culpa da crise.
Mas nem por isso o congresso estará vazio.
São esperadas 50 mil pessoas.
Para ver 1.300 expositores exibirem suas novidades.
Menos a Apple.
Que esse ano não participa.
Por isso todos os holofotes vão para Steve Ballmer.
Presidente da Microsoft.
O Mobile World Congress reunirá mais de 700 operadoras de celular.
E uns 200 fabricantes e fornecedores de aparelhos.
Sempre dá o que falar.

Facebook. Mais Um.

Sabe aquela foto que você uploudou no Facebook?
Pois é.
Se um dia você decidir retirá-la de lá ou fechar seu perfil, lembre-se.
O Facebook poderá continuar usando-a.
Assim como todo o conteúdo que você disponibilizar.
As novas regras estão no TOS - Terms of Service.
Aqueles termos chatinhos, em letras minúsculas, que a gente NUNCA lê.
Pois na Era da Convergência, é bom ler.
Ou pensar duas vezes no que você vai uploadar.
A novidade surgiu no dia 4 de fevereiro último.
Antes - alguém fez o favor de dar um printscreen - era assim.
Agora é assim.
Ou seja.
Tudo que você botar no Facebook não é mais seu.
É deles.
Para sempre.

Errata - Nem Richard, Nem Laranja

Graças aos deuses há leitores atentos.
Porque essa semana o Migrante baleiou feio.
Na terça-feira não foi aniversário do Richard Wagner.
Foi do Robert Wagner.
E yuzu não é laranja.
É limão.
Obrigada Anônimo!

And Jupiter Religns With Mars

O primeiro satélite artificial do mundo foi lançado em 1957 pela União Soviética.
Na Guerra Fria, o pobre do espaço virou território de competição entre russos e americanos.
Cada um queria botar mais coisa lá que o outro.
Em 1964 foi lançado o primeiro satélite de TV.
Para transmitir as Olimpíadas de Tóquio.
Funcionou.
De lá para cá o número de coisas flutuando em órbita da Terra aumentou muito.
Média de duzentas são lançadas por ano.
A imagem ao lado é de um artista [putz, não sei o nome] que calculou o número de objetos no espaço.
E imaginou um tamanho visível para eles.

When The Moon Is In The Seventh House

É mais ou menos assim.
A Era de Aquário começa ao fim de uma Sexta-Feira Treze.
O dia em que o Facebook chegou a 175 milhões de usuários.
O Senado americano aprovou ajuda de 800 bilhões de dólares.
E Battlestar Galactica, a caminho do fim, teve o melhor episódio da história.
Faz sentido.

Doritos Sabor Laranja?