A bonitona aí ao lado é a M51. Segundo a Nasa, exemplo clássico de uma galáxia em espiral.
Se chama assim porque foi o quinquagésimo-primeiro registro no catálogo de Charles Messler, astrônomo francês do século XVIII.
Está uns 30 milhões de anos-luz de nós.
Mas é uma das mais brilhantes espirais no céu à noite.
Como as coisas evoluíram muito desde Charles e seus discípulos, aqui vemos M51 numa composição de fotos dos fantásticos observatórios da Nasa.
Aliás, a quem interessar possa, a Nasa faz 50 anos em 2008.
Tomara que haja festa e bolo !
Enquanto isso, voltemos à espiral.
O data em raio-X do Chandra-Ray mostra que os pontos em púrpura [clique na imagem para ampliar] são abismos negros e estrelas de nêutron em sistemas de estrelas binárias [bem, não sei bem o que isso significa, mas achei curioso].
O Chandra também detecta o brilho de radiação de gás quente entre as estrelas.
O que vemos em verde é o data óptico do popstar Hubble.
Em vermelho, do telescópio Spitzer.
Ambos registram longas linhas de estrelas e gás misturados à poeira.
Em azul, o data de outro telescópio, o Galex.
Estrelas jovens e calientes, produzindo incandescentemente energia ultravioleta.
Mais pop art impossível.
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