E lá fui eu assistir ao Kofi Annan abrir o IV Congresso Brasileiro de Publicidade.
E o que disse o ex-Secretário-Geral da ONU para os publicitários brasileiros ?
O que de um ex-Secretário-Geral da ONU se espera.
Direitos Humanos.
Mudanças Climáticas.
A Crise da Fome.
A Aids na África.
Os Conflitos Mundiais.
Uma agenda sem surpresas.
Confesso que fiquei mais interessada nas mãos de Kofi Annan.
Annan é um homem alto, espadaúdo, empertigado.
Mas na próxima vez em que ele aparecer pra você numa foto ou na TV preste atenção nas mãos.
É que os dedos são finos e longos, extremamente longos.
E vendo dedos tão finos e tão longos perguntei aos que estavam ao meu redor qual era mesmo a nacionalidade do ex-Secretário.
Sabia que ele não era etíope.
É que depois de conhecer a Etiópia passei a identificar seus cidadãos com mais facilidade.
Os etíopes têm traços bem diferentes de outras regiões africanas.
Também descartei o Quênia como berço do ex-Secretário.
Kofi não tem o biotipo de nenhuma tribo queniana que eu conheça.
Como tenho no passaporte algumas boas entradas no Quênia e até já atravessei meio país de ônibus, posso dizer que de quenianos entendo um pouco.
E lá iam as nações da África passando pela minha cabeça.
Zimbábue, hum, não exatamente.
Até que uma amiga ao lado, veio em meu socorro.
Gana !
Bingo !
Kofi Annan nasceu em Gana.
E, críticas aos seus 10 anos de Secretaria das Nações Unidas à parte, não deixa de ser espantoso que um cidadão de Gana tenha chegado lá.
Mas antes que alguém venha com algum olhar edificante sobre a história vou logo avisando.
Não, Annan não era um pobre africano que com muito esforço chegou lá.
Nasceu em família de elite em seu país.
Seus avós e tio eram chefes tribais.
Seu pai trabalhava numa grande exportadora de cacau.
Mas o que pouca gente sabe é que o homem que chefiou as Nações Unidas por dez anos nasceu numa sexta-feira.
É o que diz seu nome.
Em sua tribo é assim.
O primeiro nome é sempre o do dia em que a pessoa nasce.
E Kofi é o nome dos meninos nascidos numa sexta-feira.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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