sábado, 10 de janeiro de 2009

O Dia Em Que O Stanza Matou O Kindle

Um milhão de downloads.
Incluindo o meu.
Stanza é um aplicativo e-reader.
E fica aquela discussão.
Será que o Stanza vai matar o Kindle?
Para mim, pelo menos, já matou.
Eu sempre sonhei com o Kindle.
Desde o início.
Mas toda vez que viajava ficava naquela dúvida, levo-não-levo.
Às vezes era o preço, às vezes era o medo.
E se não emplacar?
Assim como não emplacaram os capítulos que Stephen King vendia aos pedaços lá atrás no início da década, lembra?
É.
Pois é.
Como 400 dólares não são pouca grana ficava naquele vai-não-vai.
Até que na última viagem decidi.
Vou comprar o Kindle.
Mas aí a Amazon anunciou que ia lançar versão nova no Ano Novo.
Daí, putz, pensei.
Vou esperar, né?
Dois meses não matam.
Pois matam.
Neste meio tempo baixei o Stanza no iPhone.
Aí, rá.
Pra que?
Que mané Kindle o quê?
Começa que o Stanza é um aplicativo lançado de graça.
Dois que não preciso carregar mais uma tralha.
Já tá no telefone mesmo.
E telefone não tem jeito.
A gente tem que carregar.
Fazer o quê?
[depois tem gente que diz que o iPhone ficou pra trás. ai Pequenópolis]
Bem, para quem não sabe, o Stanza foi eleito um dos 10 melhores Apps da Wired.
E campeão do 2008 Best App Ever Awards.
Segundo a Lexcycle, quem inventou o troço, 800 mil leitores já fuçaram o catálogo.
Incluindo eu aí nesses 800 mil.
Um grupo pequeno usa para ler documentos.
Enquanto isso...
A Sony disse ano passado que já tinha vendido 300 mil Sony Readers, desde que ele foi lançado em 2006.
A Amazon não diz nada nunca.
Mas a TeleRead tem uma estatística não-oficial de que já foram vendidos uns 400 mil.
Ok.
Números a parte vamos ao que interessa.
Conteúdo.
É óbvio que na vida nada é perfeito.
Logo não dá para dizer que o catálogo do Stanza é o máximo.
Mas, bem, o do Kindle também não é.
Muito menos o da Sony.
No Stanza já são 100 mil títulos disponíveis.
Clássicos até dizer chega.
Eu, por exemplo, baixei e neste momento estou lendo 2889 de Júlio Verne.
O máximo.
Até mandei e-mail para o Thomas Friedman dizendo que Júlio Verne tinha escrito o Hot, Flat and Crowded antes dele.
Sim, eu mando e-mail para o Thomas Friedman.
Mas isso já é assunto para um outro post.

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