Obama & Seus Bambas

Essa semana eu e a comunidade científica internacional [intimidade, né?] levantamos, aplaudimos e tiramos o chapéu para o Obama.
O time green que ele montou é, digamos assim, o bicho.
Só tem bambãbãs [como se escreve isso?].
O físico de Harvard John Holdren vai ser o diretor do gabinete de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.
A climatologista Jane Lubchenco, especialista em oceanos, respeitada pacas, vai chefiar a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
O prêmio Nobel Steven Chu, especialista em energias alternativas, é o novo chefe do Departamento de Energia.
Ainda sobre Holdren, do foguete ao alfinete é com ele mesmo.
O cara entende desde proliferação de armas nucleares a mudanças climáticas.
Se tornou meu ídolo depois que num discurso em Harvard [Harvard, minha gente] esculhambou esse negócio de ficar falando em 'aquecimento global'.
É errado no sentido de simplista.
Aquecimento global é só um gomo da laranja.
Estamos passando por algo muito maior.
Favor chamar de 'mudanças climáticas'.
Aprendi isso quando fui ao Pólo Norte em abril desse ano.
De lá para cá parei de falar besteira sobre o assunto.
Ler Brian Fagan também ajuda.
Bem.
Voltando ao Obama & The Bambas.
O que esses nomes significam?
Significam que finalmente, após oito anos de trevas, a política green norte-americana tende a mudar.
Tende porque com aquele Congressinho [só perde para o nosso], não há garantia de que medidas vitais sejam aprovadas.
Mas só em não ter a gentalha do Bush fingindo que o assunto não existe, já é um alívio.