quarta-feira, 6 de agosto de 2008

V-i-r-a-c-o-p-o-s

Lembram daquele post da manhã todo animado falando da placidez do aeroporto de Cumbica de manhã cedinho ?
Pois é.
Depois dos posts, a tormenta.
Como se não bastasse as amigas da Marta ficarem perdendo gols atrás de gols frente às alemoas, o teto de Cumbica fechou.
E se recusou a abrir.
Meu vôo nunca decolou.
Depois de muito atraso fomos informados que embarcaríamos de um município vizinho, Campinas.
Alguém aí já pousou ou decolou de Viracopos, o aeroporto-tatu ?
Sim.
Aeroporto-tatu !
Foi o nome dado por um amigo com quem eu seguia para Salvador numa sexta-feira à noite.
O aeroporto é enfiado para dentro da terra.
O saguão fica abaixo do nível da pista.
Parece uma estação de metrô adaptada.
Mas até aí o tatu não tem nada de mais.
Não fosse o fato que entre Guarulhos e Campinas havia a Marginal.
Se você for minimamente familiarizado com São Paulo já percebeu a amplitude da tragédia.
Pega mala, espera ônibus, embarca mala e ... DUAS HORAS ... para chegar ao Tatu.
Um engarrafamento na Marginal Tietê, parada em seu esplendor, conseguiu atrasar em duas horas um vôo de apenas uma hora e quarenta.
É a vida do pau-de-arara aéreo.
A sorte é que a viagem teve final feliz.
Quase cinco horas depois cheguei à Serra Gaúcha.
Que lá do alto vista de um Boeing 737 fica mais linda ainda.

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