Acabo de decidir.
Vou pedir asilo digital em NY.
Estou em um hotel 5 estrelas no Rio.
Copacabana, Avenida Atlântica, de frente pro mar, tudo muito lindo e tal.
Participo de um evento em que tenho que passar boas horas do dia aqui.
Primeira decepção.
O evento não tem rede.
Vamos combinar uma coisa: evento, convenção, workshop, seja lá o que for, hoje em dia, sem internet, ainda está no século passado.
Gentilmente me indicam o business center.
Gentilmente me informam que no business center não posso usar meu laptop.
Só os PCs do lugar.
Vamos combinar - de novo - business center em que a pessoa não pode usar seu laptop de trabalho devia se chamar leisure center, ou estou sendo implicante ?
Pois preparem-se porque o pior ainda está por vir.
Explico que capto uma rede wi-fi do hotel, a Global, ótimo sinal até no sub-solo da praia, no centrinho de convenções.
Pergunto se, mesmo não estando hospedada, posso pagar a tarifa.
Sim, claro, gentilmente me responde uma funcionária.
35 reais meia hora.
75 reais uma hora.
150 reais 24h.
Boquiaberta, não sabia se dava gargalhada ou escândalo.
Minha gente, wi-fi de 150 reais !?!?
Quá, quá, quá.
Tudo bem que é de frente pro mar.
Mas, pelo amor de deus, é a internet mais cara do mundo.
Este hotel merece ser enquadrado em crime previsto no Código Penal.
Com agravante de abuso, extorsão e privação de acesso digital.
Porque ou eles bloqueiam todos os sinais alheios aqui dentro ou na Avenida Atlântica ninguém tem roteador.
Nem me perguntem como consegui blogar este post !
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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