A foto ao lado e o texto abaixo são de Marcus Veras.Queria ter publicado ontem, Dia das Crianças, mas não foi possível.
De qualquer forma, a memória de uma foto tirada com o coração vive pra sempre.
Esta caboclinha meio perdida no flu de uma foto antiga deve ter hoje uns 33, 34 anos.
Ela é (espero que ainda seja) habitante da margem esquerda do Rio Tapajós, onde estive em 1987 dirigindo um documentário.
Havia escapado da diarréia e de outras doenças locais graças a uma ONG com médicos estrangeiros e ativos batalhadores brasileiros.
O sorriso, perfeito, revela que está tudo em ordem com a saúde do corpo.
Os olhos, alegres e brejeiros, indicam que ela está feliz, se divertindo com o fotógrafo abusado que pede para tirar uma "chapa".
Não tenho como saber como seguiu a vida dela, mas acho que é uma ótima imagem para o dia de hoje.
Brasilidade, inocência, joie de vivre, um rio que nunca se acaba, uma floresta que arde dia e noite com queimadas criminosas.
Puro Brasil.
Acho que esse sorriso foi a melhor que documentei naquela viagem.
Mas ele não entrou no programa ...
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