City of Men - o nosso Cidade dos Homens - estréia nos cinemas americanos em 18 de janeiro de 2008.
No site da Apple, já dá pra ver o trailler.
É de graça, basta ter o Quick Time 7.
Vale a pena.
Sou fã de Cidade de Deus e todos seus spin-offs.
Li o livro de Paulo Lins em 1995.
E gostei muito.
Fiquei inclusive meio furiosa quando soube que anos depois, após o sucesso do filme, ele lançou uma versão menor, editada, mais palatável em tamanho do que o original, do qual, após mais de uma década não lembro direito, mas, se não me engano, eram pra lá de 400 páginas.
Quando veio o filme, também fiquei fã.
De tudo.
Da famosa cena de abertura da fuga da galinha.
De Fernando Meirelles.
E, principalmente, de Daniel Rezende, o montador.
Pra mim, o melhor montador que o cinema brasileiro já teve.
Espero que venham muitos outros 'Daniéis' por aí.
E acredito que virão sim.
O cinema brasileiro vive uma safra ótima.
Estou louca pra ver a montagem de 'Blindness'.
Sou fã do talento de Meirelles e Daniel.
Ainda sobre o filme Cidade de Deus, lembro que gostei muito da trilha sonora.
E nunca esqueço do que me disse uma vez o Jabor.
Até então - não sei se ele mudou de opinião - pra ele, a cena do baile funk de Cidade de Deus era a cena mais bem filmada que ele já tinha visto no cinema brasileiro.
Quando veio o spin-off de Cidade dos Homens, não assisti na tv.
Acho que já começava ali minha transformação em usuária VOD [video on demand].
Tanto é que assim que saiu, comprei a série em DVD.
Amei.
Só vi as duas primeiras temporadas.
Mas gostei muito.
Fiquei fã de Paulo Morelli e do seu jeito de dirigir.
Também me surpreendi com Regina Casé.
Não esperava, mas meu episódio favorito da série é o das férias na praia, dirigido por ela.
Acho que ninguém conseguiu capturar tão bem na tela a alma carioca da praia quanto a turma de Cidade dos Homens ali.
Quando veio o filme não vi.
Quero ver em DVD.
Mas vou torcer muito por ele.
Estou curiosa pra ver a reação, sobretudo, dos americanos.
No festival de Londres o filme recebeu críticas positivas.
A Variety escreveu algo muito interessante.
Diz que o filme não tem o apelo de Cidade de Deus mas oferece um resultado 'emocionalmente mais maduro'.
Acho que é isso.
O cinema brasileiro está se tornando mais maduro.
Dá orgulho ver o trailler em inglês.
Tem 1'17".
Achei super bem editado.
Dói ver em inglês o Rio das balas traçantes.
Mas é preciso ser maduro.
Pra assistir.
E pra refletir.
domingo, 18 de novembro de 2007
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